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domingo, 15 de junho de 2014

Angustia Sofrimento de Jesus Cristo de Viver Preso no Corpo na Terra

Irmãos entendam as coisas do Pai pelo Espírito Santo Consolador, quando o Senhor Jesus Cristo orando ao O Pai está falando dos sentimentos do seu Espírito, como Ele está sentindo a sua alma vivendo na Terra, quando Ele fala de seus braços do seu corpo dos seus pés está falando dos membros de sua alma, quando Ele fala da fraqueza, está fanando do seu Espírito, quando fala das doenças é a prisão da alma no corpo de barro. Sejamos sábios na revelação do Espírito Santo, amém.
Jesus Cristo sendo rico e poderoso em Luz no céu se fez carne, pobre e sofrido, morrendo por nós para nós dar vida, alegria e o direito de sermos Reis e Sacerdotes em Sião Celestial.

(Manuscrito de Qumran)

Jesus Cristo orando ao Pai: Eis que estou sendo levado junto com os doentes; já me acostumei aos flagelos. Eis-me abandonado aos meus pesares e sem força alguma.

Pois minha ferida irrompe em dores amargas e em doença incurável, impossível de suportar; meu coração lamenta-se dentro de mim como os que descem ao inferno (sofrimento).

Meu espírito está preso junto aos mortos, pois minha vida chegou ao abismo, minha alma adoece dentro de mim, noite e dia sem descanso.

Minha ferida irrompe como fogo ardente encarcerado em meus ossos, cujas chamas me devoram até os fins dos dias, diminuindo minha força até os fins do tempo e destruindo minha carne até o fim das estações.

As dores se arremessam sobre mim e minha alma dentro de mim definha até a morte. Minha força abandonou o meu corpo e meu coração derrama-se como água, minha carne dissolve-se como cera e a força dos meus quadris se transformam em medo.

Meu braço é arrancado de sua junta e eu não posso mais levantar a mão; Grilhões predem os meus pés e meus joelhos escorregam como água, não posso mais andar.

Não posso prosseguir com leveza, pois as minhas pernas e braços estão algemados e eu tropeço. Retraiu minha língua que tu me fizeste, maravilhosamente poderosa dentro de minha boca; não pode mais emitir voz.

Não tenho palavra alguma para os meus discípulos para reanimar o espírito dos que tropeçam, e dizer palavras de apoio aos exangues, meus lábios circuncidados estão mudos.

Pois os espasmos da noite me circundam e o inferno (sofrimento) está em minha cabeceira; de meu leito escapam lamentos e de meu catre, queixumes.

Meus olhos são como fogo na fornalha e minha lagrimas como rios de águas; meus olhos se obscurecem com a espera; pois minha salvação está longe de mim.

Mais eis que da desolação para a ruína, e da dor à ferida e do trabalho aos espasmos, minha alma medita sobre as Tuas obras prodigiosas. Em Tua misericórdia Tu não me abandonaste; época após época, minha alma deliciar-se-á na abundância da Tua misericórdia.

Responderei àquele que me calunia e repreenderei o meu opressor; declararei injusta a sentença dele e declararei justo o Teu julgamento.

Pois eu conheço a Tua verdade e escolhi o Teu julgamento sobre mim: Meus flagelos me aprazem, pois espero por Tua bondade. Tu colocaste uma suplica nos lábios do teu servo e não ameaçaste a minha vida nem rejeitaste a minha paz. Jamais me falhaste em minhas expectativas, e apoiaste o meu espírito em face do açoite.

Irmãos que vós sejais iluminados pela luz perfeita de Jesus Cristo, hoje e para todo o sempre, por épocas de alegria sem fim e inúmeras eras de paz, amém.



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